Eu sempre falo sobre a importância de construir a sua marca pessoal, ter algo que te diferencie das demais pessoas. Mas, isso não significa que você não possa se inspirar em algumas empreendedoras brasileiras ou outros bons exemplos para aprender com eles.
Sou muito grata aos profissionais que me ensinaram e com quem pude trocar experiências. Porém, eles não são os únicos que eu observo.
Sabe, as vezes eu gosto de aprender sobre pessoas diversas, as que possuem histórias que podem realmente ser transformadoras. Por isso, fiz uma seleção de algumas empreendedoras brasileiras para ficar de olho em 2018.
Eu queria colocar muito mais gente, só que seria inviável, senão, meu texto não teria fim. Mas, isso não é um problema, pois temos espaço no blog para conversarmos, então se tiver mais alguma que admire e queira compartilhar poderá fazer isso logo no final do texto.
- Rachel Maia
Presidente da PANDORA, uma das maiores joalherias do ano, Rachel Maia está bem longe do perfil de CEO. Além de ser mulher, ela é negra e representa uma parcela muito pequena que está na liderança de grandes empresas.
Ela é um exemplo de uma boa construção de marca pessoal. Formada em Ciências Contábeis pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), nunca deixou de investir nela mesma.
Foi para o Canadá sem saber falar inglês para aprender o idioma e estudar administração e nunca mais parou de estudar. Todo ano separa pelo menos 1 mês para que possa se aperfeiçoar e entende que “O conhecimento é poder, é inclusivo e é compartilhável”.
- Alice Freitas
Ela é uma das cofundadoras de Rede Asta e atua como empreendedora social. Esse trabalho começou quando uma amiga lhe propôs uma viagem pela Ásia para que pudessem ver bons exemplos sociais e replicar no Brasil.
Durante a viagem se apaixonou pelo trabalho de geração de renda e decidiu que faria isso no Brasil. Durante 2 anos investiu dinheiro do próprio bolso para treinar artesãs que trabalham com jornal e outros materiais que antes iam para o lixo.
Em 2015, a Rede Asta já empregava mais de 900 artesãs em 10 estados e gerou mais de R$ 900 mil.
- Grasiela Camargo
Sempre que se fala em mundo digital logo se pensa em homens por trás das criações. Mas, esse não foi o caso da Grasiela Camargo.
Desde pequena ela queria ser empreendedora, mas só depois de ser mãe que descobriu que caminho seguir. Quando foi comprar um ingresso para o teatro para ir com a filha, percebeu que não havia um site de compra coletiva voltado a esse segmento. Foi então, que em 2011, nasceu o Clubinho de Ofertas.
Apesar do negócio já ter passado por algumas mudanças, no primeiro semestre de 2017, a plataforma faturou R$ 400 mil.
Grasiela é um exemplo clássico de empreendedoras brasileiras que aproveitam a oportunidade e ainda conseguem conciliar a vida profissional com a particular.
- Fernanda Colaço
Eu sempre digo que não existe um momento certo para começar a construir a sua marca pessoal e reputação, mas quanto antes fizer isso melhor. E Fernanda Colaço é um exemplo de quem começou a cultivar a sua reputação bem cedo, e como empreendedora.
Quando ela tinha 12 anos a empresa de seu pai foi destruída por um incêndio, o que causou uma mudança em sua vida. Ela precisou mudar de colégio. Poucos anos depois, na nova escola fez um curso de 15 semanas que ensina o empreendedorismo e as etapas de criação de uma empresa.
O projeto dela e de três amigas transformavam as sandálias de borracha (que na época não eram coloridas e nem estampadas) e lhes dava uma nova aparência. Durante o curso as amigas receberam diversas encomendas do novo produto.
O curso acabou, mas os pedidos não. Fernanda deu continuidade ao negócio com a ajuda da mãe e aprimorou as sandálias. Ela se tornou uma empreendedora de sucesso, com um faturamento alto e exportação para outros países.
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Esses são só alguns exemplos de empreendedoras brasileiras e espero que, pelo menos, algum deles possa ter te inspirado. Quem sabe, em breve, não faço um artigo contando um pouquinho da sua história de sucesso.
Forte abraço e lembre-se: Sua Marca é Você!
Jac Lopes
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