Você sabe o que são os influenciadores? Esse é um assunto que se propagou em todos os corredores da Universidade Harvard, uma das Instituições de Ensino Superior com o maior destaque do mundo inteiro.
O blog de Harvard, inclusive, realizou uma publicação apontando que os consumidores estão apresentando cada vez mais resistência aos anúncios que são pagos, os antigos conhecidos do marketing digital.
Segundo as informações dessa fonte, até 25% dos usuários de Internet dos EUA bloquearam os anúncios em seus dispositivos no ano de 2018. E no contrafluxo a esse tipo de anúncio, os mesmos usuários passaram a recorrer aos influenciadores digitais.
Mas, será que Harvard sempre enxergou o marketing de influência dessa forma?
Em 2014, quando a Harvard Business Review publicou o artigo chamado “3 Razões para matar o marketing de influência”, a ideia principal dessa publicação era criticar de forma ferrenha essa ferramenta de negócios.
E apesar de divulgar, no mesmo artigo, uma pesquisa da Sensei Marketing, cuja apontava que 74% dos marketeiros estariam dispostos a investir influenciadores como uma ferramenta de negócios potente, o site acabou criticando o alcance do marketing de influência mesmo assim.
O primeiro argumento crítico do autor diz respeito à “pouca evidência” de que as pessoas realmente são influenciadas por outras no mundo digital.
Nesse sentido, o autor do artigo complementa que a ideia dos influenciadores não é tão intuitiva quanto parece ser: “só porque alguém é bom em espalhar ideias, não significa que os outros vão continuar compartilhando a ideia. E se uma ideia não é compartilhada, ela não chega longe”.
E como podemos concordar e dizer que as ideias não se disseminam?
Na era do compartilhamento, onde as informações são transmitidas fácil e rapidamente, é muito difícil sustentar a afirmação utilizada no referido artigo.
Segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), os influenciadores nada mais são do que pessoas com um tipo de “dom especial de convencimento”. Segundo o autor dessa observação, todas as boas campanhas de marketing são aquelas que alcançam o compartilhamento de uma grande quantidade de “pessoas comuns”.
Ainda que haja certa resistência sobre o assunto, existem estudos que trazem registros sobre sujeitos influenciadores. O que nos leva a considerar ainda mais a hipótese de que as ideias podem sim ser disseminadas por qualquer tipo de pessoa.
O livro “Ponto de Virada”, por exemplo, já cita os influenciadores que existiam antes da força digital – os chamados “comunicadores”. E em 1936 o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, já falava sobre a influência como parte de nosso processo de socialização.
Ou seja, a comunicação sempre existiu, bem como a influência através dela.
Parece que o jogo virou, não é mesmo?
Em 2015, a Harvard mudou de ideia e buscou entender mais de perto o universo dos influenciadores. Convidou Chiara Ferragni, considerada a blogueira mais famosa do mundo, para fazer de seu blog The Blond Salad um case de estudo.
Pois é. Até Harvard se rendeu ao que é incontestável: vale a pena sim trabalhar com influenciadores digitais.
As empresas sempre utilizaram estratégias para marcar presença no imaginário do público. Um dos maiores exemplos são as colaborações com pessoas influentes, como cantores, atores, atletas ou pessoas com grande alcance de audiência.
Com o crescimento das mídias sociais abriu-se espaço para um novo tipo de colaboração: os chamados digital influencers, bons conhecidos das redes sociais.
É importante entender que influenciadores não são “subcelebridades”, mas sim profissionais com expertises diversas, que comunicam o público com assertividade.
Atualmente, os influenciadores são muito requisitados. A IBM, por exemplo, envolve continuamente influencers em seus eventos. Mas, não são apenas as grandes empresas que apostam nesses profissionais, pequenas e médias empresas têm investido em ações de marketing conduzidas por influenciadores.
A comunicação não é uma ciência exata. Por isso, precisamos estar sempre atentos para adaptarmos as estratégias de acordo com as rápidas mudanças do mercado.
E você ainda tem alguma dúvida de que essa área pode transformar o seu negócio e, aliás, ser o seu próprio negócio? Espero que as informações tenham sido relevantes para você transformar ainda mais o seu nome empresarial!
E lembre-se: Sua Marca é Você!
Com amor,
Jac Lopes